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ARGILA VERDE PARA ACNE, ESPINHAS E PELE OLEOSA: COMO TRATAR CORRETAMENTE

Por Raissa Hein


Argila Verde Para Acne

Dentre as três principais argilas – além da verde, temos a branca e a negra –, nenhuma é tão eficiente quanto a argila verde para acne, espinhas e pele oleosa. A acne é um condição da pele que acontece quando as glândulas sebáceas se inflamam ou, no caso de acúmulo de sebo e queratina, pode ocorrer a acne não-inflamatória.


Essas condições podem alterar a flora bacteriana da pele, principalmente pela bactéria Propionibacterium acnes, sendo mais comum durante a puberdade, mas também podem aparecer em períodos de alteração hormonal.


Argila verde é ideal para tratamento da pele acneica.


Tratamento Para Acne

O tratamento da acne deve ser direcionado de acordo com uma avaliação prévia que determine o grau do problema. Pode-se utilizar inúmeros recursos terapêuticos, dentre eles a argila verde. Cada argila possui a sua particularidade em relação à granulometria e à composição de minerais e cores distintas. São essas características que determinam a sua aplicabilidade.

Indica-se a argila verde para acne, pois esta possui grande diversidade de elementos como óxido de ferro, associado a magnésio, cálcio, potássio, manganês, fósforo, zinco, alumínio, silício, cobre, selênio, cobalto e molibdênio. Apresenta pH neutro, grande função absorvente, combate edemas, tem potencial secativo, emoliente, é antisséptica, bactericida, analgésica e cicatrizante (AMORIN; PIAZZA, 2009). A argila verde provoca um efeito adstringente – controlador da oleosidade –, é um esfoliante suave, tem uma ação emoliente e é indicada para tratamentos de pele acneica. (PERETTO, 1999; MEDEIROS, 20O7; CLAUDINO, 2010; VILA Y CAMPANYA, 2000).



A argila verde provoca um efeito adstringente, é um esfoliante suave, tem uma ação emoliente e é indicada para tratamentos de pele acneica.


Durante a aplicação da argila na pele, ocorre uma troca iônica entre a argila e o tecido. Isso faz com que toda a área da aplicação seja beneficiada pelos componentes da argila, capaz de adsorver as toxinas presentes na pele, minimizar inflamação, facilitar a reidratação da pele e auxiliar a fixação do oxigênio no tecido. Para que as trocas entre a argila e o tecido aconteçam, é necessário um meio aquoso. Por isso, indicamos que a mistura seja feita com a Amino Acqua Infusion Therapy, uma “água” riquíssima em aminoácidos e PCa sódico, ingredientes que auxiliam na nutrição e hidratação da pele. O resultado é uma pele integra, equilibrada e saudável!

A seguir deixamos uma sugestão de protocolo para tratamento com argila verde para acne, espinhas e pele oleosas.


Protocolo de Argila Verde Para Acne


1- Fazer higienização com Cleaner Gel Pre-Shampoo;

2- Aplicar a máscara de argila feita com Argila Verde + Amino Acqua e deixar agir 20 minutos. Nos 5 minutos finais, pode-se usar simultaneamente vapor e ozônio – manter a máscara úmida;

3- Retirar toda a argila com gaze umedecida;

4- Aplicar o Acqua Soft;

5- Aplicar Protetor Solar.

O protocolo pode ser repetido semanalmente, se necessário.


Referências:

1. AMORIM, L.V., VIANA, J.D., FARIAS, K.V., BARBOSA, M.I.R., FERREIRA, H.C., Revista Matéria, v. 11, n. 1, pp. 30 – 40, 2006.

2. AMORIN, M. I; PIAZZA, F. C. P. O uso das argilas na estética facial e corporal. 2009.

3. CLAUDINO, H. Argila medicinal: propriedades benefícios e uso na saúde e estética. Bom Retiro: Ed. Elevação, 2010.

4. HENKE, S. Estrutura Cristalina. Nota de aula. UFPR. Curitiba, 2012.

5. PERETTO, I. C. Argila: um santo remédio e outros remédios compatíveis. São Paulo: Paulinas, 1999.

6. MEDEIROS, G. M. S. Geoterapia: teorias e mecanismos de ação: um manual teórico–prático. Tubarão: Unisul, 2007.

7. SANTOS, A. M. et al. Emprego de argilas caulínicas no tratamento de úlcera vasculogenicas em idosos. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM, 61, Transformação Social e sustentabilidade ambiental. Ceará, 2009. SANTOS, P. de S. Ciência e Tecnologia de Argilas. 2. ed., São Paulo: Edgar Blücher, 1989. SANTOS, P. de S. Tecnologias de Argilas Aplicadas às Argilas Brasileiras. São Paulo: Edgar Blucher, 1975. v.1.

8. VILA Y CAMPANYA, M. Manual de geoterapia aplicada. Organización Panamericana de la Salud. Organización Mundial de la Salud. Programa Nacional de Medicina Complementária. Peru. Textos completos, 2000.


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